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  • Foto do escritorCAROLINE FEITOSA DE SOUSA

Davi Souza - artigo de opinião A guerra ao tráfico de drogas: Quem ganha? Quem perde?

Artigo de opinião integrado entre Português e Biologia que deram ótimos resultados! A partir do trabalho integrado de escrita de um Artigo de Opinião entre Biologia e Português, o aluno Davi Souza optou por desenvolver o tema: A guerra ao tráfico de drogas: quem ganha? Quem perde?Escrita excelente e de profundezas...



Para começar, quando falamos de guerra podemos compreender dois lados: os traficantes, que querem lucrar através das drogas e o Estado que tenta frear-os. Mas no meio disso tudo temos parte da população que é refém de traficantes que se apropriam de áreas de segregação socioespacial, usando moradores destas regiões como escudo, e temos outra parte da população que os financia para um suposto benefício próprio, pois, também são prejudicados pelo uso das drogas.


Além dos usuários de drogas, autoridades políticas corruptas priorizando ganhos próprios, também financiam o tráfico, indo contra seu dever. Também há uma romantização das drogas e do tráfico alimentadas por parte de cantores que fazem apologia às drogas e ao tráfico como status e a desvalorização do profissional militar também é visível. Ser policial hoje em dia, é ter uma profissão com poucos benefícios que não valem os riscos dela.


Especialistas afirmam que já perdemos a guerra contra as drogas. Hoje em dia, mesmo que se criem mais leis restritivas e mais medidas de contenção, o consumo das drogas é presente. Independente da etnia ou credo, classe social, os usuários crescem cada vez mais.


É possível resolver isso com a legalização? Não, pois os malefícios das drogas continuariam existindo. Do ponto de vista socioeconômico os pontos de venda de drogas subiriam o valor, assim o da droga ilegal diminuiria, o que causaria o aumento de sua procura, os sistemas de corrupção agora teriam uma nova de desviar fundos, causando a sonegação de impostos; novas máfias poderiam surgir, isso envolveria a indústria farmacêutica, a agroindústria, o sistema securitário privada e público, mais impostos sobre a distribuição e consumo para tentarem combater o tráfico de forma ilegal.


Segundo a Doutora Clarisse Bezerra, médica e especialista em saúde da família, as consequências a longo prazo de qualquer categoria de droga incluem: Destruição de neurônios, que diminuem a capacidade de pensar e realizar atividades, desenvolvimento de doenças psiquiátricas, como psicose, depressão ou esquizofrenia, lesões no fígado, como câncer hepático, mau funcionamento dos rins e dos nervos, desenvolvimento de doenças contagiosas, como AIDS ou Hepatite, problemas do coração, como infarto, morte precoce e isolamento da família e da sociedade.


Dependentes químicos tem 40% de chance de terem uma morte precoce, e no caso de adolescentes o risco é ainda maior. Até os 21 anos, o cérebro ainda está em desenvolvimento, o que o torna mais frágil à exposição às drogas. Os danos causados em jovens podem causar psicoses, depressão, esquizofrenia e se tornam mais inclinados a cometer suicídio.


A melhor ferramenta que temos então é conscientizar os danos das drogas no corpo e na sociedade em geral. Os problemas gerados na saúde física e mental, na família e na segurança pública. Também seria ideal combater a apologia às drogas.


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