Em dia de aula sobre resenha no mês de março de 2022, vimos o filme A Vida Invisível e nos deparamos com ótimas discussões sobre o machismo, patriarcalismo e vida das mulheres através dos tempos. Um dos alunos que ficou impressionado com o filme foi o Cadu. Confira a resenha que ele produziu a partir de discussões em aula...
O filme A Vida Invisível conta a história de duas irmãs com personalidades e características bastante diferentes, mas inseparáveis.
Guida, uma das irmãs, encontra um homem e se apaixona por ele. Em seguida, foge para a Grécia deixando uma carta para seus pais e um último abraço para a sua irmã Eurídice.
No decorrer do filme, nos é mostrado que as irmã são totalmente diferentes, sendo Eurídice uma jovem muito talentosa e mais introvertida e Guida com temperamento forte e mais impelida ao convívio e liberdade social, porém ambas vivem sob um rígido regime patriarcal, com aquela visão machista de 1950, que infelizmente está presente ainda hoje, vemos isso quando Eurídice precisa lidar com um casamento sem amor.
Passa um tempo e Eurídice descobre que Guida aparentemente havia retornado ao Rio de Janeiro, mas com seu sonho totalmente destruído. Além disso, seu pai e seu marido forjam a morte de Guida, mentindo e escondendo cartas que dia a dia a irmã mandava. Mas Eurídice só descobre a verdade com 80 anos e o tempo já havia passado. Só o que restou foi sentar e aproveitar o resto de seu tempo satisfeita por enfim saber de tudo.
Um filme emocionante, além de mostrar o amor que elas tinham uma com a outra, mostra também como as mulheres sofriam e sofrem com a sociedade machista em que vivemos. Amei o enredo e as atrizes foram muito bem; direção, roteiro, fotografia, todos estão de parabéns. A quebra de expectativa, no final, é chocante. É realmente um ótimo filme para sentir aquela explosão de sentimentos.