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  • Foto do escritorCAROLINE FEITOSA DE SOUSA

Prêmio Ramiz Galvão de Redações Escolares: redação participante de Wendrews de Gois


O projeto do Prêmio Ramiz Galvão de Redações Escolares foi divulgado pela nossa ex-aluna Djullian Cristhina Assis dos Santos, entusiasta do projeto e atual licencianda e atuante no curso de Letras Clássicas da UFRJ, nas aulas de Projeto de Vida da profa. Carla Durans, que fomentou a vinda à escola de ex-alunos e seus projetos de vida pessoal.


Alguns estudantes do Colégio Estadual Chico Anysio se entusiasmaram com a proposta e se inscreveram no prêmio de 2022, nosso aluno, Wendrews de Gois, participou com o tema: “Comemorar a Independência de maneira crítica, democrática e plural” com orientação da profa. Caroline Feitosa de Sousa. Vamos ler o texto dele?!


Não é de hoje que existem manifestações contra o governo, preconceito e a busca da liberdade. No século XVIII, as manifestações, já chamadas de “comemoração civilizada do povo", feitas em centros públicos da capital, eram para defender os direitos "iguais" dos povos estrangeiros para com os brasileiros por meio da independência política. Dom Pedro proclamou a independência da República na data de sete de setembro de 1822. Esse dia é considerado feriado, desde então, por simbolizar o dia em que o Brasil conseguiu sua própria liberdade, mas será mesmo que conseguiu? E que parcela da população conseguiu essa liberdade?


Podemos dizer que de certa forma sim, já que houve um avanço político com o término do domínio português e a conquista de sua própria política. Contudo, muitas pessoas se questionam se realmente o Brasil conseguiu a sua própria liberdade política, já que, de qualquer forma, a sociedade brasileira está presa às ordens abusivas que seus representantes políticos traziam desde a época da independência e trazem até hoje.


De tempos atrás até os dias de hoje, temos manifestações a favor da liberdade de povos. Nos anos de 1840, o povo ia para as ruas fazer manifestações de forma mais civilizada, calma e sem vandalismo e sem confusão, porém essas eram administradas pelo governo. Todavia, as pessoas com menos poder não tinham muita voz, mesmo participando dessas manifestações e lutando a favor da sonhada liberdade e contra o preconceito e a desigualdade. Os governantes não davam voz ao povo, inclusive para expressar sua insatisfação com os governos, e, por isso, essas manifestações no dia sete de setembro que Dom Pedro trouxe não revelavam todas as lutas reais por liberdade.


Para mostrar que o povo brasileiro não é animal preso por seus donos e que precisam de voz para ganharem a liberdade política e seus direitos, os governantes tinham que ter a humanidade e a disponibilidade para ouvir o povo. Manifestações nas ruas não são a única opção, as redes sociais poderiam servir para essa escuta de forma organizada, para entender as reais demandas da população. Se os políticos dessem a verdadeira importância para o que o povo brasileiro quer, o país seria um lugar melhor de se viver.


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