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Textos e comentários críticos dos alunos sobre o conto da Julia Lopes - Os Porcos.

  • Foto do escritor: CAROLINE FEITOSA DE SOUSA
    CAROLINE FEITOSA DE SOUSA
  • 6 de nov. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 7 de mai. de 2022


A arte é das alunas Rachel Araújo Freire e Maria Eduarda Dantas de Melo.






O texto tem uma ideia um tanto cruel. Até gostei da história, mas não aprovei o final. Achei o final muito negativo , por mim ela poderia conseguir arrumar uma forma de conseguir salvar seu filho e a si própria. Kelly Vania Dias da Silva Silva
Visando o quão realista se dá o desenvolver do conto e sua descrição dolorosa, pode-se perceber a quantidade de angústia e sofrimento que Umbelina passa e sente. Umbelina grávida e sozinha, carrega dores e pensamentos de mais três. Sua fuga do pai, mais a vingança contra seu amado, se torna algo que ninguém pode carregar. O desfecho é triste e traiçoeiro, não nos permite descobrir como termina. Vitória da Silva Alves

Em porcos de Júlia Lopes Almeida, o que me chamou atenção foi o terror do livro e como as mulheres eram tratadas, assim refletindo as mazelas da sociedade.
É um texto bem realista, que faz com que pensemos como era injusto para as mulheres que só por ter um filho eram julgadas, seus direitos eram bem baixos (mesmo que ainda estivessem lutando por isso). Em uma parte, a autora cita que ' 'Quando a cabocla Umbelina apareceu grávida, o pai moeu-a de surras, afirmando que daria o neto aos porcos".
Sinceramente fiquei horrorizado, esse trecho me fez perceber quão ruim o ser humano pode ser, por conta de uma coisa que não atrapalha em nada e dar uma criança aos porcos foi algo que nunca passou pela minha cabeça. Por mais que isso seja retratado antigamente, muitas mulheres ainda são vítimas de traição, os pais não aceitam etc, mesmo que com uma taxa menor. Lorhan Muros Rodrigues Da Silva

Particularmente, achei um tanto quanto inesperado, Umbelina que é uma mulher tão linda, e como o narrador a descreveu, tinha belos cabelos negros e corredios, com traços de índia, achar que o homem que a engravidou não estava "nem aí" pra ela ou para seu filho que nasceria mais tarde. Ele já tinha seus próprios planos de se casar com outra mulher. Tanto que "Umbelina cheia de raiva com um pensamento de sair à noite e dar uma lição no suposto pai de seu filho, ela iria até a porta de sua casa, querendo dar a luz a seu filho, para que ele quando saísse para seu passeio costumado, visse o bebê morto bem na porta de sua casa". Por um ato de desespero e ainda por ser jovem, ela acabou tendo esse tipo de pensamento, não sabendo o que fazer em tal situação, não podendo nem mesmo contar com a ajuda da própria família, já que sua mãe a renegou e seu pai queria dar seu filho aos porcos, Umbelina acaba dando a luz no chão de terra, mesmo depois de todo o ocorrido, mal sabia ela o que estava por vir, já que o bebê acaba sendo morto por um porco grande e cor de rosa, tal como seu "avô", pai de Umbelina, disse que assim que a criança nascesse daria seu neto para os porcos o comerem. Não tendo nem um pingo de compaixão por seu neto, fruto de uma relação a qual nunca deveria ter acontecido, segundo ele. Wendel Cristian Araújo Gama dos Santos.

Esse texto conta a história de uma bela moça que engravidou do patrão (seu amante) e a rejeição do pai sobre a criança. Fala sobre o desejo dela de vingança pela rejeição do pai, de seu patrão e sobre todos ao seu redor. Esse texto é cruelmente "pesado", pois retrata uma violência que acontece real com muitas mulheres como Umbelina. Todos os dias durante a gravidez, ela escutava do pai que ele ia dar a criança para os porcos comerem, quando na verdade ela só precisava de apoio, e não de violências físicas e verbais cometidas pelo seu pai e seu amante. Como se ela tivesse feito a criança sozinha, ficou sobrecarregada de toda a culpa. Ela acabou decidindo que quando a criança nascesse, ela deixaria na porta do amante.
Umbelina acabou parindo seu filho sozinha, em uma noite de luar, infelizmente, acabou não resistindo ao parto, devido a não ter as necessidades atendidas corretamente, perdeu muito sangue. Ela faleceu vendo seu mais puro amor ser devorado por uma porca que ali estava, ela morreu tentando lutar pelo seu filho, mas antes de morrer, ela conseguiu senti-lo em seus braços. Gabriela Mendes e Fernanda Matos.




Como é difícil ser mulher, e imagina no século XIX!? Sofrer discriminação, ser taxada de incapaz, dentre outras acusações. Embora a luta delas venha ganhando força, que estejam conquistando ainda mais espaço em diversas áreas, ainda sim sofrem por causa de pessoas conservadoras de mente fechada e imutável, não só por homens, mas também por mulheres que concordam e dizem que deve ser "assim". Ser dona de casa, criar filhos, não trabalhar e sair de casa sem autorização, ser privada de liberdade, nunca contratar, etc...Gabriel Santana
Eu gostei do conto e como ele representa uma realidade nas nossas vidas, com o pai julgando-a após uma gravidez fora do casamento. Mas achei bastante bizarro pelo fato do pai da Umbelina ameaçar esperar o bebê nascer para entregá-lo como alimento aos porcos. Carlos David Alves de Medeiros

 
 
 

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